Não podemos dizer que é o comportamento dos pais que determina se uma criança terá ou não conflitos na área da sexualidade. Entretanto, podemos afirmar que influencia. E muito.Vejamos o exemplo de um caso estudado em meu curso de formação há alguns anos.
Um casal se separou; eles tinham um filho pequeno. Por causa de seu trabalho, a mãe não pode ficar com a criança. A guarda ficou com o pai, que trabalhava muito e quem criou a criança mesmo foi a avó. Extremamente mimado, fazia o que queria, inclusive dormir na cama com ela. Raramente o menino via a mãe e a cada encontro com ela, pedia que o levasse. A espera da visita da mãe fez com que a criança desenvolvesse um ideal ou seja, uma mãe idealizada, que viria um dia para buscá-lo. Assim, quando de fato isto aconteceu, o menino passou a idealizar a figura feminina, tanto pela espera da mãe quanto pelo excesso de carinho e cuidados da avó. Além disto, o menino havia passado por um abuso sexual quando ainda era bebê. Após o segundo casamento do pai, o menino ficou quase sem contato com ele. Em resumo, figura feminina idealizada e figura masculina ausente. Na adolescência ele teve sérias crises de identidade sexual.
Por estas e outras questões é que as mães podem e devem ter alguns cuidados com a criação de seus meninos. Eis o que as mães não devem fazer:
Não devem tratá-los eternamente como bebês. Consideramos bebês crianças até dois anos de idade. A mãe têm a tendência de querer (mesmo que inconscientemente) que seus filhos não cresçam para que fiquem sempre com ela. Precisam se conscientizar, cada vez mais, de que a vontade de Deus é que os filhos sejam criados para seguirem suas próprias vidas, formarem suas próprias famílias.
Não devem deixar que durmam em sua cama. Já conheci muitos casais que permitem que isto aconteça mais pela vontade das mães que dos pais. Geralmente são elas que arranjam desculpas para que o filho durma na mesma cama que eles.
Não devem dar beijinho na boca. Porque os lábios já são sensíveis por natureza, usados para beijos entre namorados e pessoas casadas. Beijar o filho nos lábios, mesmo que seja aquele “selinho”, como muitos chamam, pode também confundir a criança na formação de sua identidade. Ainda mais quando estão sendo bombardeados todos os dias pela sexualidade estampada na tv. Naturalmente, eles associam beijo na boca a namoro. Ora, se a mãe beija na boca ela é namorada; mas não é namorada, é mãe. Tudo isso fica fica muito confuso, não acha?
Não devem trocar de roupa nem tomar banho na frente deles, exceto quando são ainda pequeninos. Essas atitudes podem levar os meninos a “santificar” o corpo da mãe, fazendo com que seu olhar se desvie da figura feminina e se volte para a figura masculina. Estas coisas acontecem não porque o menino seja mau, pois a sexualidade foi criada por Deus, e até porque este fato ocorre inconscientemente e aos poucos, ao longo dos anos.
Não devem ser autoritárias. Tudo o que possa fazer com que a figura feminina seja predominante aos olhos do menino poderá contribuir para uma formação distorcida dela. Quando Deus criou homem e mulher e mandou que tivessem filhos era para que tivesse a participação ativa de ambos.
Queridas mães, amor, carinho e mimos tem de ser dados na mesma medida em que se deve dar oportunidade de expressão, responsabilidade e autonomia. Portanto, crie seus filhos como homens e para ser homens! (Elizabete Bifano)
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Auto: Ministério Oikos
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